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Novo-olindense


Nesta primeira edição homenageamos esse povo acolhedor, forte e trabalhador. O novo-olindense!

Parabéns, NOVA OLINDA:

Data de criação:14/03/1957 Desmembrado de Santana do Cariri
Data de Instalação: 14/04/1957
Origem: Nova Olinda é homenagem a cidade Pernambucana de Olinda.
Gentílico: novo-olindense
Padroeiro: São Sebastião.

História: Chamou-se primitivamente Tapera. Suas origens datam das últimas décadas do Século XIX, formadas por moradores situados às margens do rio Cariús.

Evolução Política: A elevação do povoado à categoria de Vila provém do Dec-Lei nº1.156, de 4 de dezembro de 1933, e a Município conforme Lei nº 3.555, de 14 de março de 1957, tendo sido publicado no Diário oficial em 16 de março de 1957 e instalado no dia 14 de abril de 1957.

Área: 289km².
Altitude: 445m.
Latitude: 7°06’.
Longitude:39°40’.

Limites
Norte – Farias Brito; Sul – Santana do Cariri; Leste – Crato e Farias Brito; Oeste – Santana do Cariri
Rio: Cariús.
Pluviometria : a média anual é 600 mm.

Atrativos Naturais

Ponto de Pedra (Sítio Olho D'água), Cavernas Olho D'água (Sítio Olho D'água), Sítio Arqueológico Furna Pintada, Sítio Mitológicos (Mãe D'água e Pedra da Torre), pedra da Coruja, Poço do Inferno.

Artesanato e Turismo: Peças em couro, crochê, bordado, pedra cariri, barro e destaque para o ateliê do mestre Espedito Seleiro e para a Fundação Casa Grande - Memorial do Homem Kariri Um misto de museu e centro cultural freqüentado por crianças e jovens, a Fundação Casa Grande é uma Organização Não-Governamental (ONG) que tem como missão educar crianças e jovens em gestão cultural através de seus programas de memória, comunicação, artes e turismo. O Memorial do Homem Kariri, guarda em acervo peças arqueológicas e lendas da pré-história do homem Kariri; Uma Escola de Comunicação com rádio, TV e editora; e o Teatro Violeta Arraes - Engenho de Artes Cênicas.

Destaque

Nova Olinda está situada na área de maior concentração mundial de fósseis do período Cretáceo e possui diversos atrativos naturais. A cidade faz parte da região metropolitana do Cariri e é Destino Indutor do Turismo Regional título oficial dado pela EMBRATUR e pelo Ministério do Turismo e foi capital do estado em 1° de junho de 2009.

Clima

O clima na região de Nova Olinda é o tropical úmido. A temperatura média anual fica em torno dos 27ºC.

Distâncias

Crato: 43km
Juazeiro do Norte: 53km
Campos Sales: 99 km
Fortaleza: 543km

editorial

Nova Olinda, por sua vocação turística, dentro da trilha Cariri e sua intensa atividade econômica, baseada na mineração e com sua atividade artesanal tem atraído, sobretudo nas últimas décadas, um grande número de migrantes e turistas. Fatores que tem dinamizado consideravelmente o processo de expansão urbana, sobretudo em áreas periféricas ao centro histórico.

Este crescimento acelerado aliado à falta de políticas públicas compatíveis e a falta de conscientização da população em relação às questões ambientais estabelecem um processo de desenvolvimento desarmônico. A expansão imobiliária e o uso indiscriminado dos recursos naturais não consideram de forma satisfatória os critérios de desenvolvimento sustentável. Surge aqui o problema crucial que a cidade enfrenta no limiar dos seus 52 anos.

É merecedor reconhecer que as forças políticas locais parecem terem acordado para este fato de relevante importância. O Plano Diretor, recém aprovado pelos vereadores, corrige uma vacância legislativa e fornece alguns instrumentos eficazes para lidar com esse contexto. O regulamento abre portas para a implementação de políticas públicas capazes de criar um cenário futuro de cidade social e ambientalmente equilibrada. Partindo, por exemplo, da regularização fundiária, uso capião de imóveis urbanos, a concessão de direito real de uso e o aproveitamento das zonas especiais de “interesse social” entre outros.

Nesse sentido a política de regularização fundiária, desenvolvida pelo governo do estado, voltada para os imóveis rurais vem ao encontro das soluções esperadas para essa problemática. Contudo, este é apenas um arquétipo dos problemas relacionados ao direito à terra urbana e rural, infra-estrutura e moradia.

Nossa cidade passou por profundas transformações durante o fim do século XX, principalmente no que diz respeito ao processo de formação e desenvolvimento de suas vilas e bairros marcado pela intensa migração da população da zona rural para a zona urbana, principalmente para as zonas periféricas ao centro.

Segundo dados do IBGE, em 1991 a população rural respondia por 57,71% da população total, já no ano 2000 este percentual caiu para 47,06% enquanto, no mesmo período, a população urbana saltou de 42,29% para 52,94%. Infelizmente, este processo de migração não foi acompanhado pela execução de políticas públicas eficazes em acomodar o novo contingente de pessoas que vinham morar na cidade, o que causou grandes desequilíbrios sociais, econômicos e ambientais. Daí vieram o “favelamento”, a miséria e todas outras formas de exclusão social. E toda a cidade sofre com isso.

Atualmente, segundo dados do Sistema de Informação de Atenção Básica - SIAB da Secretaria da Saúde do Município, a rede pública de água só atende a 62,73% da população enquanto 38% dos moradores ainda dependem de água de poço ou de outras formas de abastecimento. A cidade vive em constante racionamento de uma água que tem alta concentração de componentes de sódio o que a deixa salgada.

Falta educação da população para o tratamento da água em casa. Os dados da Secretaria Municipal da Saúde revelam que 23% das pessoas consomem água sem nenhum tipo de tratamento enquanto 57% dependem da cloração da água que é feita pela Companhia de Água e Esgoto.

As condições de moradia de muitas famílias novo-olindenses ainda deixam a desejar. No final de 2009 pelo menos 17% das famílias ainda residiam em casas de taipa. Outra constatação preocupante é quanto à coleta do lixo que ainda é insuficiente alcançando apenas 59,42% dos domicílios ao passo que o sistema de coleta de esgoto atende a apenas 31% da população.

Não bastasse isso o destino final do lixo e do esgoto é outra emergência pública que a cidade enfrenta.Quase a metade, precisamente 49,79% das fezes e urina produzidas por um universo de mais de 3 mil famílias ainda são jogadas em fossas e outras 18,86% são despejadas á céu aberto contribuído para a contaminação do solo e do manancial hídrico. O restante é derramado dentro do rio Cariús e do riacho Caboré cooperando com a poluição do meio ambiente. Todos os dias duas toneladas e meia de lixo de toda natureza é desprezado em um lixão situado na zona rural do município à cerca de 2 km da sede. Lá os dejetos são deixados sem gerenciamento ambiental mais uma vez agredindo o meio ambiente e pondo em risco a saúde dos trabalhadores e da população em geral.

Somente através de uma política pública baseada no planejamento territorial, com respeito ao meio-ambiente e construída socialmente com distribuição equânime dos recursos naturais e econômicos, pode-se converter a cidade em benefício para todos; podem-se democratizar as oportunidades para todos os moradores; podem-se garantir condições satisfatórias para financiar o desenvolvimento municipal; e podem-se democratizar as condições para usar os recursos disponíveis, de forma democrática e sustentável.

Prefeito diz que obras atendem demandas do orçamento participativo


O prefeito Afonso Domingos Sampaio (PSDB), diz que a “política urbana é o conjunto de ações que devem ser promovidas pelo Poder Público, no sentido de garantir que todos os cidadãos tenham acesso à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao transporte, aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer” conta. E a seu ver, nos últimos anos foram feitas muitas obras em Nova Olinda “mas em grande parte de caráter eleitoreiro, sem nenhum critério técnico ou política de planejamento estratégico” avalia. Afonso Sampaio defende que em seu governo não é assim.


Segundo ele toda obra realizada durante sua administração obedece a um rigoroso cronograma estabelecido dentro de um conjunto de projetos priorizados por um plano de investimentos que vai fazer com que definitivamente a cidade cumpra a sua função social “se tornando acessível para todos os seus cidadãos com acesso universal aos bens e equipamentos de saúde, educação, assistência social, habitação, saneamento, lazer, emprego e renda” enfatiza completando que “devem ser usufruídos por todos, independentemente de sua condição social”.


O prefeito lembra que quando assumiu o comando da prefeitura em 2005 o problema do lixo era ainda maior. Além de ser coletado de forma rudimentar os dejetos eram apenas trocados de lugar, mas continuavam dentro da cidade. “Nossa administração tirou o lixão de dentro da cidade e já pactuamos um convenio com um consórcio de municípios, com o estado e com o banco mundial que vai permitir em pouco tempo a construção de um aterro sanitário onde o nosso lixo vai ser destinado para seleção e reaproveitamento permitindo uma solução final” garante. Quanto ao sistema de esgotamento sanitário o gestor informa que sua administração tem cinco grandes projetos para a cidade que formam o programa de infra-estrutura urbana do seu governo. “Um deles é este do aterro sanitário


Outro é o sistema de esgotamento sanitário que prevê a construção de uma completa rede de saneamento desde a coleta, passando por uma estação de tratamento até o destino final com todos os cuidados para atender as pessoas e proteger os rios da destruição em que se encontram. E nesse sentido já avançamos muito” relata. “Já foram construídos mais de mil banheiros com fossa séptica ajudando a reduzir o acumulo de dejetos dentro do rio” pontua.


Um projeto seguinte que já está pronto é o abatedouro de animais que era concentrado, também, na sede da cidade e a exemplo do lixão também foi transferido para a zona urbana. Ocorre que, no caso do abatedouro, “a solução foi definitiva” comemora. O quarto projeto é o mais caro do ponto de vista econômico. O mais ambicioso politicamente falando e socialmente o mais urgente para a população.


Trata-se da construção da adutora Nova Olinda que faz ligação entre um poço artesiano da Petrobras localizado no distrito de Brejo Grande em Santana do Cariri e o reservatório da CAGECE em Nova Olinda numa extensão de 18 km. Essa água é tida como a salvação para o problema do desabastecimento e da má qualidade da água atualmente servida em Nova Olinda.


Afonso Sampaio falou que esse projeto que era um sonho e que sua administração transformou e em desafio está bem próximo de se tornar realidade. Ele informa que a empresa vencedora da licitação tem seis mese para concluir a obra e como todo novo-olindense está ansioso por esse dia. “Do ponto de vista político essa já é uma grande vitória dos novo-olindenses e do ponto de vista social essa é uma consagração do nosso povo enquanto trabalhador, unido e persistente” frisa.


O quinto projeto conta o prefeito, “é um conjunto de obras estruturantes das quais o município tinha grande necessidade quando eu assumi a prefeitura.Faltava calçamento na cidade e estradas na zona rural” lembra. E pergunta “quem não lembra das ruas esburacadas e dos esgotos a céu aberto nos bairros Nossa Senhora de Fátima, Terreiro Duro, Populares, Vila Alta, Vila Tabocas, Pissarreira e até no centro?” e ele mesmo responde dizendo, “nessas localidades com nossa intervenção, ainda que paliativa, conseguimos melhorar a vida dos moradores levando calçamento, rede de esgotos, construção de praças e abertura de novas ruas, iluminação e segurança”.


Quanto às condições de moradias o prefeito cita que está pondo em prática o maior projeto habitacional que Nova Olinda já teve em toda a sua história. Já foram entregues 100 (cem) casas em um conjunto habitacional dotado de calçamento e iluminação. A prefeitura, em parceria com a FUNASA está derrubando as casas de taipa e construindo no lugar, casas de alvenaria com toda a infra-estrutura de segurança, higiene e bem estar.


Assim, conclui o prefeito, a cidade se prepara para o futuro pensando nas futuras gerações, enfrentado seus problemas e assumindo desafios “sem falsas promessas e cumprindo com o que se propõe” disse.


O gestor destaca também que todos os projetos da sua administração foram construídos sob o olhar atento da população que construiu o orçamento participativo indicando as prioridades das comunidades rurais e urbanas.